terça-feira, 1 de maio de 2007

Destino


Apareceste sem aviso quando já tinha desistido de te procurar.
Despertaste algo que desconhecia, mudaste o rumo dos meus sonhos, deste mais magia à minha vida e, agora, já não me consigo imaginar só.
Gostei de tudo o que vi, ouvi e senti, tal foi a perfeição aos meus olhos.
As nossas diferenças atraem-me, os teus gestos e sorriso gravados repetem-se na minha mente, tudo faz sentido.
Desde logo o reflexo do ouro aguçou a minha racionalidade, qual QI 100 lutando contra algo que não tem forma, nem definição.
A batalha continua, mas a luta está perdida desde o primeiro olhar.
O sentimento não parece ter fim e apoderou-se de mim.
Desejo mais, conhecer mais, partilhar mais, mas a racionalidade diz-me que estarei só.
Talvez. Mas se sim, deixou de ser importante, pois o que sinto altera o mundo que navego e agora os novos mapas guiam-me para destinos intemporais.
Só agora compreendo o que sentiam por mim, só agora tenho a certeza do que eu não sentia, só agora mudei de capítulo sem hesitar, pois o anterior há muito que tinha perdido significado.
Parece loucura, talvez o seja, porque o sentimento é intenso e os pensamentos são constantes.
Que bom é ser louco.
Na minha realidade física muito pouco mudou, mas na metafísica tudo está alterado. E o sonho seria realidade se ambas se aproximassem, mas como?
Não sei, nem procuro saber, pois o significado da palavra destino não foi inventado, mas escrito por ele próprio.

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