Açores

Férias, tempo de renovar e aumentar energias, de fazer o balanço de mais um ano de trabalho, e olhar calmamente para o futuro.
Desta vez a famelga decidiu ir para os Açores. Claro que, com destinos como este, não poderia perder a oportunidade, para conhecer um pouco do último recanto português que me era mais estranho.

Diz o mito que os Açores poderão ser os últimos vestígios da Atlântida. Se o são, ou não, nunca se saberá. Mas, quem visita este arquipélago, certamente não ficará indiferente à sua beleza. Todos os que por lá passarem algum dia, ficarão tocados pela magia da natureza. Infindáveis tons de verde, azuis celestiais, águas transparentes, rebanhos de peixes, cardumes de vacas, pássaros orquestrais, terras fervilhantes e lagoas encantadas, são alguns dos ingredientes que constroem as paisagens açorianas, e que nos fazem questionar se estaremos realmente acordados.

Da parte que me toca, foi dos sonhos mais bonitos que já tive...


Foram 11 dias imparáveis, e 4 as ilhas percorridas: Terceira, Faial, Pico e São Miguel. Soube a pouco e, no final, ainda havia vontade de ficar por mais tempo.

Engane-se quem pense que pouco haverá para fazer nestas migalhas de terra em pleno Atlântico. Praias, piscinas naturais, caminhadas, incontáveis miradouros e paisagens místicas. É só escolher! Para quem gosta de "noite", encontrará certamente destinos mais apropriados, onde não perderá nada interessante à luz do dia.


Alugamos um carro em cada ilha, o que nos permitiu descobrir os encantos açorianos ao nosso ritmo, e ao sabor das nossas intuições. Aconselho o mesmo para quem quiser conhecer razoavelmente bem as ilhas. Se, por outro lado, também quiserem fazer praia, ou algumas caminhadas, terão que abdicar de conhecer alguns locais, caso não prolonguem a estadia. Isto porque, embora pequenas, cada uma das ilhas tem muito para oferecer.

Durante os próximos posts, encontrarão um relato da minha experiência como atlante temporário.